O ponto. Pequeno sinal de grandes efeitos, local de encontro de finais e princípios...Início de algo, que por não dito, fica implícito em sentidos que poderão ser deduzidos em pontos comuns. Sentenças de um dizer que não admite dúvidas. Dúvidas que se transformam em afirmativas formas de alguma ou nenhuma aceitação.
Separador de ideias, acumulador de discursos, de dizeres, de saberes, que se unem em torno de um pequeno ponto. Sinalização certeira que transforma uma linha de pensamento, em infinitas formas de ciência e razão.
Terminus de uma declaração de intenções, inicio de uma intenção de construção escrita...
Escritos, implicitamente falados, os pontos determinam os caminhos que seguimos, o que deixamos para trás, as direcções que pretendemos dar ao futuro.
Conjunto de encontros entre duas formas opostas de saber, letras e números em consonância, numa dança de regras que pretendem organizar narrativas, formas de expressão, numeradas explicações da vida...
O ponto, pequeno sinal da grandeza demonstrativa que se formam de pequenos nadas as sapiências da vida
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