Dizem que tenho Alma de poeta. É possível, mas para além de poeta, sou mulher, fui criança, sou ser humano. Na grande maioria das vezes vejo e sinto coisas que só sei expressar por palavras, por imagens. É um jeito de ser... é o meu jeito de pôr a Alma no scriptum...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A estação de todas as estações.


O nosso Abril está de extremos! Tão depressa o calor invade os dias, trazendo à memória o melhor de um Verão de que ainda não é tempo, como se veste com o capote cinzento do Inverno investido de rigores, humidades e ventanias.
" Em Abril, águas mil" assim diz o ditado: a voz do senso comum, tão fértil como o nosso linguajar.
Gosto destes dizeres, não só pela sua simples musicalidade mas também porque se aplicam a toda e qualquer situação, invertendo facilmente os princípios, os conselhos e as opiniões, dando assentimento a quase todos os juízos, numa democrática visão das várias hipóteses possíveis para uma qualquer solução.
" Em Abril ainda a velha queima a canga e o canzil" afirmando que Abril se não quer demasiado quente, mas também já não com rigorosas e invernais identidades.
Só os ditados e o senso comum parecem não chegar para as novas definições, é necessário olhá-lo, vivê-lo e percebê-lo, vestindo as peças apropriadas a cada dia que nasce, porque de adaptações é o ser humano feito e o nosso Abril agora parece que  está de extremos!

1 comentário:

  1. É verdade! As circunstâncias exigem que nos adaptemos ao meio... seja ele qual for.

    ¬
    Feliz Páscoa, Lou.

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