Sei lá é uma expressão utilizada para diversas coisas. Na sua forma original pode significar desconhecimento, é vulgarmente utilizada para caracterizar* um determinado grupo de pessoas com n caracteristicas idênticas, ou, para uma quantidade de cidadãos de uma determinada zona do pais e com uma certa idade, significa um espaço. Eu explico: Sei lá era um café-teatro. Café teatro? ( perguntam). Sim, café-teatro. Sei lá foi uma das coisa mais originais que se fez em termos de cultura para todos, exclusivamente de iniciativa privada e com um sucesso tremendo; o que é ainda de maior louvor. A determinadas horas de determinados dias as luzes apagavam-se e qual Cinderela o café absolutamente normal ( desses que fazem parte do nosso dia a dia ) transformava-se numa explosão de gargalhadas. Representações originais feitas exclusivamente com a prata da casa chamavam àquele lugar tanta gente que o espaço se tornava sempre pequeno.
Sei lá durou o que durou, a tentativa de alterar o conceito e expandi-lo não teve grande sucesso. Desde aí nada de novo se fez. Pelo menos nada de novo realmente original e sem a colaboração do estado “nas pessoas” do município ou seus colaboradores( leia-se sem o apoio da câmara ou dos seus organismos) , ou sem a necessidade de grandes patrocínios.
Somos grandes! Necessitamos de grandes apoios!
E eis que chegamos ao estado em que o estado está. Nada se faz sem apoios. Também ninguém ousa fazer sem sequer pensar primeiro: onde é que nos vamos apoiar?
Não me interpretem mal, os apoios são necessários mas não imprescindíveis para o fazer. Imprescindíveis são as ideias... e fazer. Porque se não, o que nos resta são “homens da luta”, com a cultura à medida, imposta à maneira, e nós que nada fazemos ouvimos e engolimos, numa característica* euro visão do que a Europa pensa de nós: Não será altura de alterarmos o estado a que nos deixámos chegar ?
* segundo o novo acordo ( numa tentativa de serviço público) : caraterizar
caraterística
Isto aqui promete... Parabens e força, é preciso reinventar um tempo novo.
ResponderEliminarAntonio Gallobar
caraterística... repito em voz alta e até parece que estou com uma moléstia nas cordas vocais ;)
ResponderEliminarBjos
:) é a parte má do novo acordo. Algumas consoantes têm a sua importância.
ResponderEliminarBeijinhos
Em concordância à ausência de palavras e de poemas... de sentires... em fazer sentidos.
ResponderEliminar¬
Boa semana, Lou.
Há ausências pensadas, ausências sentidas, ausências marcadas e há as simples ausências que nada têm a ver com desistências, apenas outras incumbências que talvez em breve se façam notar.
ResponderEliminarEstou a tentar o esplendor primaveril de Abril :)
Boa semana epee