À flor da pele! - Foto de mcpial retirada do site olhares
O peito eleva-se acima das nuvens, numa eterna avidez do teu ar, que caminha em minha volta e me apura os sentidos.Todos os pedaços sensitivos em mim te auscultam, mantendo a distância, mas sentindo os sentidos todos, como poderosos marcadores da tua presença. Mas não estás , não foste, não és...presença imaginada dos atordoados temores das perdas, assim são as paixões e os sentidos, os corpos distantes, sonhados em uníssonos, mas nunca encontrados em avidez real. E o tempo passa, e o corpo apaga-se de vontades, os sentidos desmobilizam da sua dança de presenças activas e alertas, e fica o resto... esta saudade que pesa na imaginação que voa, sempre que a liberto dos grilhões da querença de deixar ir... ao sabor do vento...espalhar essa tempestade de sentidos que provocas à tua passagem...
Feliz o inspirador deste texto...
ResponderEliminarSerá?... não sei...
ResponderEliminara saudade do amor, o que se viveu e o que ficou por se viver, tentar colocar em palavras, racionalizar, soa sempre a pouco... tens razão Lou, talvez não se deva escrever sobre coisas que são feitas apenas para sentir, porque perde o sentido passar para o papel as coisas feitas de pele... cá estou eu a enrolar-me quando devia calar-me...:))))
ResponderEliminarUm abraço bom para ti!
Muse
:) , podia dizer muito , mas apenas retribuo o abraço.
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