Somos ( cada um individualmente) uma única e pequena maravilha, dessa natureza muito mais que biológica.
Somamos ao mistério da máquina dinâmica - a roçar a perfeição - uma outra capacidade: a de criarmos realidades.
Toma-se por medida de existência, que o real é palpável, mas a dimensão da realidade é muito mais abrangente do que esta permissa.
A dor, dói, é real, e mesmo assim impossível de visualizar ou até de comparar com qualquer termo, de uma qualquer medida, que pretenda colocar frente-a-frente duas dores aparentemente idênticas.
A dor é individual, invisível, imcomparável e imensurável, mas é real.
Se uma realidade não necessita de algo palpável, tangível ou mensurável para a sua existência, então que concluir se não que a realidade é algo que pode perfeitamente ser produzido por cada um de nós? Esta é uma arma potente!
Poderemos ser nós os produtores da nossa realidade? é quase um assumir, peremptóriamente o total controlo das acontecimentos, do estar feliz.
- Sei onde vou, sei onde pretendo chegar - é o bastante para colocar em marcha a produção daquilo que será ( é?) a nossa realidade.
Imaginando as nossas probabilidades de sucesso, os diferentes atalhos, temos o caminho para a realidade, que ao imaginada se pretente existencial...
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