fotografia - Bolas...é natal!- de Joaquim Ferreira retirada do site Olhares
É indiscutível...chegou o Natal, até aqui neste espaço, por agora, não se fala de outra coisa.
Talvez seja nestas alturas que se vejam as transparências, as sombras escondidas - ou projectadas nas paredes, para toda a gente ver - e talvez muita gente prefira o colorido espalhafato da mediatização.
Cada um tem o direito de escolher a forma como gosta de viver os seus dias, ou a forma que se sente melhor. E não necessita de ser rígida, encaixada numa forma pré-concebida ou numa mobliária forma de ser algo, igual a tantas outras coisas.
O que é necessário, isso sim é que as memórias permaneçam, são elas que nos fazem mergulhar nas águas da nossa identidade, de pessoa, de vivências, de povo, de sociedade. E não falo apenas de memórias pessoais, mas de memórias colectivas, de lembranças como forma de guerra aberta contra os esquecimentos, contra aquilo que não nos querem mostrar, para que se distraiam (as sensoriais formas do sentir) opiniões.
As coisas acontecem e continuam a acontecer, quer nos lembremos delas ou não. Mas, se não as soubermos não poderemos jamais lembrá-las.
É preciso procurar, por entre toda a festa que se espalha no ar, o verdadeiro sentido da luz, o verdadeiro sentido da busca, o verdadeiro sentir da troca com aquele que necessita.
E é aí que a verdade ocupa o seu lugar, ocupa o lugar no peito dos que sofrem, ocupa o lugar no peito daqueles que lembram os que lutaram pela igualdade de um mundo melhor: na sociedade, na comunidade, no seio da própria família.
É para eles que dedico este post, para aqueles que preenche as nossas memórias como exemplos de luta, de esperança, de crença no mundo melhor...
( em honra de uma das maiores mães que conheci... que ironicamente tem nome de uma linda nacionalidade: para si um grande beijinho, daqui para lá...)
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