imagem retirada da net, infelizmente não me lembro muito bem de onde
se alguém se sentir lesado é favor contactar e serão repostos os créditos
Recebi à pouco uma mensagem de uma amiga, uma mensagem de suposta reflexão a que o Natal nos obriga. Resolvi escrever também qualquer coisa - não um pensamento, não uma reflexão: qualquer coisa.
É por estas alturas que se começam a definir as decisões de novo ano( o síndrome do ano novo, como lhe chamo). Toda a gente se compromete a levar a cabo algumas mudanças (e é disso que me apetece falar, de mudanças).
2010 foi um ano difícil - difícil em termos sociais, difícil a um nível mais privado -, ficamos a saber (com a certeza pouco absoluta que uma economia em desgraça pode dar) aquilo que os Ingleses descobriram há quase um século: somos um país de gente ingovernável - que se governa tentando ter um pouco de esperteza a mais, para passar a perna ao próximo - mas somos também capazes de dar e dar, embarcar em todas as solidariedades e campanhas que nos aparecem (sem sabermos ao certo a sua verdadeira fonte). Pedem-nos para apertar o cinto e nós apertamos - mais e mais até não haver furos no dito ( mas que se lixe, faz-se mais um e ainda se consegue apertar mais um pouco) - enquanto outros ( os mesmos) pouco ou nada alteram a sua condição.
A esperança - essa que mesmo um pouco atordoada - continua a ser a mãe de todas as palavras que nos saltam da boca nesta época festiva: para o ano será melhor (sim será melhor).
É disso que trata o natal, a esperança de que, mesmo com um futuro próximo pouco risonho se vá conseguindo andar ( dá-se daqui, dá-se dali e lá vamos caminhando).Mas são precisas mudanças, mudanças naquilo que é essencial - no fundo pôr cá para fora o que fazemos por dentro de portas -, não dar só por dar, mas exigir que se saiba a quem daremos e o porquê.
Orgulharmo-nos do nosso trabalho, da nossa nacionalidade, do nosso brio - não só colocar defeitos ao trabalho, praticamente igual ao nosso, realizado pelo vizinho do lado.Orgulharmo-nos do que somos , do que produzirmos ( reparou se as suas prendas eram made in portugal? Então repare!) e enviar um sinal claro de baixo para cima - se não têm orgulho das vossas raízes, nós temos!
Porque é disso essencialmente que se trata, olhar para nós como gente, como povo, orgulharmo-nos da nossa diferença, de como conseguimos - com o nosso esforço e capacidade- chegar a algum lado (mesmo que sejam apenas uns metros mais à frente) e tentar, tentar sempre.
2010 foi um ano difícil, de mudanças, mas todas as mudanças têm aspectos bons e aspectos maus.
2011 será um novo ano de mudanças - todos os anos, todos os meses, todas as alturas são boas alturas de o fazer-, mudanças de estrutura, de visão, de atitude, porque nada é eterno e as vacas magras não durarão para sempre se nós as alimentarmos, com paciência, esforço e sabedoria.
Diferente ( mas fiel a mim mesma) só poderia ser algo assim a minha mensagem de Boas festas.
Para todos um feliz e Santo Natal e... comam doces que são uma óptima expressão da nossa Cultura/Portugalidade.
Pronto...já estou aqui.
ResponderEliminarvou linkar em meu blog esse novo então.
abraços
de luz e paz
Hugo