Dizem que tenho Alma de poeta. É possível, mas para além de poeta, sou mulher, fui criança, sou ser humano. Na grande maioria das vezes vejo e sinto coisas que só sei expressar por palavras, por imagens. É um jeito de ser... é o meu jeito de pôr a Alma no scriptum...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Cedo demais

Fechada entre mãos fortes, 
protegida, 
sentiu-se presa e quis voar.
Cedo demais,

 todos os pássaros que voam cedo demais caem do ninho. 
E de novo as mãos fortes que protegem 
de ti mesma, alma ferida. 
Protegida do teu próprio fel, sentes o toque de quem te quer proteger.
O simples contacto chega para te fazer pensar e pensar. 

Dás voltas e voltas sobre ti mesmo, 
rodopias como bailarina numa pequena caixa de música que alguém abriu e fica ver girar.
Plim, plim , música metálica, plim, 

e as mãos quentes no teu ombro. 
Fecha a caixa, pára a música gasta, 
sente a mão amiga que chama para que saias desse teu sonho para o mundo que é o teu.









3 comentários:

  1. Uma música. Uma dança. A bailarina a rodopiar e a deixar a poesia fluir... como asas à imaginação e à fantasia. E o leitor... encantado.
    ¬

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  2. obrigada epee. Tem alguns erros, que vi quando voltei a ler, alguns corrigi, outros já não vale a pena.

    beijinhos

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  3. Lou, não preocupe-se com os erros. Você não erra nunca.

    É mais fácil, como leitora atropelar-me às palavras, que você com suas crônicas sempre atuais e oportunas. E muito bem delineadas, à luz da sabedoria e entendimento.




    ¬

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