Fechada entre mãos fortes,
protegida,
sentiu-se presa e quis voar.
Cedo demais,
todos os pássaros que voam cedo demais caem do ninho.
E de novo as mãos fortes que protegem
de ti mesma, alma ferida.
Protegida do teu próprio fel, sentes o toque de quem te quer proteger.
O simples contacto chega para te fazer pensar e pensar.
Dás voltas e voltas sobre ti mesmo,
rodopias como bailarina numa pequena caixa de música que alguém abriu e fica ver girar.
Plim, plim , música metálica, plim,
e as mãos quentes no teu ombro.
Fecha a caixa, pára a música gasta,
sente a mão amiga que chama para que saias desse teu sonho para o mundo que é o teu.
Uma música. Uma dança. A bailarina a rodopiar e a deixar a poesia fluir... como asas à imaginação e à fantasia. E o leitor... encantado.
ResponderEliminar¬
obrigada epee. Tem alguns erros, que vi quando voltei a ler, alguns corrigi, outros já não vale a pena.
ResponderEliminarbeijinhos
Lou, não preocupe-se com os erros. Você não erra nunca.
ResponderEliminarÉ mais fácil, como leitora atropelar-me às palavras, que você com suas crônicas sempre atuais e oportunas. E muito bem delineadas, à luz da sabedoria e entendimento.
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