sozinha;
nascida num jardim distante
entre várias ervas daninhas
que tentavam, em vão,
oculta-la.
Apesar do orvalho da manhã,
do sol quente das tardes primaveris
e da falta de cuidado e carinho,
a rosa floriu.
De botão tímido, abriu suas pétalas carnudas;
transformou-se numa festa da cor vermelha.
Nasceu ali
sozinha,
talvez trazida na boca de algum pássaro
ou no voar incerto de um qualquer insecto,
mas nasceu,
naquele lugar inóspito,
pouco digno da sua beleza.
Transformou, só,
com a sua cor
aquele pequeno jardim distante,
que durante o efémero tempo da sua existência,
acordou sorrindo todas as manhãs
para a grandiosa beleza da preciosa rosa.
imagem retirada da internet
reescrito, data do original - 26 de Março de 2010
às vezes das maiores dificuldades nascem grandes belezas...
ResponderEliminartambém se pode dizer que: com as maiores dificuldades, se percebem as verdadeiras belezas
ResponderEliminar=)
A semente, Lou, quando é boa, floresce em qualquer lugar e mantendo suas características principais, no seu melhor.
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