Dizem que tenho Alma de poeta. É possível, mas para além de poeta, sou mulher, fui criança, sou ser humano. Na grande maioria das vezes vejo e sinto coisas que só sei expressar por palavras, por imagens. É um jeito de ser... é o meu jeito de pôr a Alma no scriptum...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fragilidades




Re_ nascer
O cansaço depois do esforço,
o descanso depois do cansaço.
Um fio que mantém ainda a ligação.
O corte indolor
O grito de liberdade.
A noção de fragilidade
Um abraço que contém candura
no calor de um aconchego
Podia ser uma vez,
a primeira de todas as horas que se contarão depois
mas repete-se indefinidamente pela eternidade que dura
o tambor que marca o ritmo da vida
Repete e repete, bate e
uma sobrepõe outra: os corpos nascem,
crescem e amadurecem
mas os cortes permanecem
em gritos de liberdade,
a pedirem o calor
de um abraço
e intimidade

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