Foto de Manuel Madeira retirada do site olhares
Da janela por onde posso espreitar vejo o horizonte. No céu as nuvens vão tomando os seus lugares, lembrando que o seu tempo de descanso terminou e que é chegada a hora de voltarem a ser as donas do céu. Discretamente vão diminuindo a luz ao sol, para que todos se apercebam que nem só o sol comanda os céus.
As escarpas mantêm-se nos seus lugares como há séculos, impressionando a vista apenas a quem as vê de novo. Para aqueles que nasceram já com elas no olhar ou que se acostumaram à sua presença diária, não passam de descidas ingremes até ao mar, esse mar infinito que nos pode levar a todo o lado.
Podia dizer-vos que este é também um resumo das nossas vidas. Nem sempre o sol pode brilhar, nem sempre o calor impera e são necessárias as nuvens, derramando aguas e tempestades sobre os nossos dias para que saibamos dar valor ao sol e entre um e outras fazer brotar algo novo dos nossos dias.
As escarpas fazem já parte do que virá, desde o nascimento, mas tudo depende da forma como as olhamos, mesmo que seja por uma primeira vez. Podem impressionar, sim podem, podem até ser altas, perigosas, assustadoras mas não passam de descidas até ao mar, esse mar infinito da imaginação e da vontade, que nos podem levar a todo o lugar.
E é de braços abertos que devemos encarar todas as paisagens, todas as viagens, todos os barcos onde caminham as nossas vontades para novos mares do mundo.
Paisagens da janela são as mesmas da alma,,,aquelas que nos inspiram,,,nos fazem viajar em sonhos,,,nos fazem sonhar...beilissimo seu novo espaço,,,um grande beijo de bom final de semana pra ti.
ResponderEliminarLou, obrigada pelo convite.
ResponderEliminarJá estou te seguindo e DE BRAÇOS ABERTOOOOOoooooosssssss!
Linda Casa. Obrigada pelo encorajamento e pela visita!
Com amor e carinho
Sílvia