foto retirada do site olhares
Talvez muito de nós se esconda por detrás dos trapos que pensamos usar para chamar a atenção. Talvez o nosso essencial esteja longe , distante daquilo que se vê ou do que pretendemos mostrar. Talvez o nosso eu verdadeiro esteja nos laços que formamos com os outros, iguais, diferentes de outras espécies de outros reinos.
Muito de nós é visível e apetecível, mas a ponta do iceberg esconde o seu verdadeiro corpo, submerso , que se estende para além das asas do possível, por entre mundos que julgamos comandar através dos sonhos. Sonhamos, e transpomos para o dia a dia pálpavél a realização das pequenas partes dos sonhos que consentimos possíveis. E assim vamos construindo dias, tecendo horas com fios que saem lentamente da nossa mente para se materializarem nas roupas que vestimos e mostramos ao mundo.
Não deixar que outros tomem conta daquilo que nos é básico. Não permitir comandos à distância como robots nas mãos de crianças que nos governam, mas tomar esses comandos nas nossas próprias mãos e deixar que seja o nosso sonho a cumprir as realidades que achamos que devem completar os nosso calendário, dar música às nossas estações... e assim alcançarmos o bem comum interior e exterior, a eterna procura, o graal das nossa convicções, a paz.
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