Dizem que tenho Alma de poeta. É possível, mas para além de poeta, sou mulher, fui criança, sou ser humano. Na grande maioria das vezes vejo e sinto coisas que só sei expressar por palavras, por imagens. É um jeito de ser... é o meu jeito de pôr a Alma no scriptum...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nadando entre a luz e as sombras

Foto de Luís Manuel Antunes, publicada com autorização do autor




Deslizam por entre as águas suavemente. As sombras confundem-se com a luz difusa, que se multiplica nas milhentas partículas dessa humidade que não distingue céu de chão. Aos juncos, cabe a difícil tarefa de marcarem a margem entre o sólido e o liquido, entre o real e o que parece imaginado. 
Supõe-se que voam, as aves, nadando na leve suavidade de embarcações animadas de um movimento doce. 
Na lagoa o tempo dorme enquanto o pequeno bando mostra a sua natureza. Um olhar atento, transforma uma banal viagem num momento resgatado da simplicidade para a imortalidade; o tempo dorme, mas a natureza não. O bando de Galeirões , nadando, ficou para sempre capturado entre a luz das sombras, num momento em que a lagoa e o céu se beijam misturando as suas cores, unindo-se num singular cenário

4 comentários:

  1. Bela imagem. Onde a imaginação se perde e o imaginado se encontra.

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  2. É verdade, não percebes muito bem a linha que separa a água do céu, o que lhe dá um aspecto meio místico.

    Esta arte fascina-me embora ainda lhe desconheça muitos mistérios.

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  3. Tonalidade perfeita do amor e da alma,,,onde toda a imaginação se faz e constroi desejos...grande beijo de otima tarde pra ti queirida am iga....

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  4. Beijo carinhoso de bom final de semana pra ti querida amiga,,,paz e poesia sempre....

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